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"Vejo jovens, meus concidadãos, cujo infortúnio é terem herdado quintas, casas, celeiros, gado e utensílios agrícolas, já que é mais fácil possuí-los do que libertar-se deles."

"O que um homem julga acerca de si próprio é o que determina ou, melhor dizendo, é o que marca o seu destino."

"Eis a vida, uma experiência que, em grande medida, não vivi."

"A maioria dos luxos e muitos dos chamados confortos da vida são não somente dispensáveis, como constituem um impedimento à elevação da humanidade."

"Todos os homens desejam, em vez de algo com que fazer, algo para fazer ou antes algo para ser."

"A falência e o repúdio são os trampolins onde boa parte da nossa civilização pula e dá saltos mortais, ao passo que o selvagem permanece imóvel na prancha inflexível da fome."

"É um erro supor que, num país onde existem as habituais evidências de civilização, a condição de um grande número de habitantes não está tão rebaixada como a dos selvagens."

"Os homens transformaram-se nos instrumentos dos seus próprios instrumentos."

"(...)vivemos esta vida miserável, porque (...) Julgamos que é o que aparenta ser."


Citações de Walden de Henry David Thoreau


"Onde Vivi e para que Vivi" é mais um belo livro desta edição da Quasi que faz um apanhado da obra Walden de Thoreau. Thoreau é um ensaísta norte-americano que funda a sua obra literária nas considerações de liberdade (bem presentes no seu livro "Desobidiência Civil") e no seu ambientalismo. Enquanto o primeiro tema é bem prosaico o segundo é bem mais lírico. Nesta obra temos toda a amplitude de pensamento de Thoreau, e ela é bem agradável, particularmente no que concerne ao sentido livre que Thoreau escreve, e assumiu, na sua vida. Aliás, Thoreau impressiona precisamente pela coerência entre a vida que levou e as ideias que defendeu, a ponto de tais experiências de vida lhe permitirem "ensaiar" apenas partindo das suas experiências. Um ensaio muito actual e de interesse redobrado para os críticos da mass society.

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