Era Vital a seriedade

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Nesta campanha fraquíssima era vital que houvesse seriedade. Era o mínimo a exigir. Todos os partidos têm levado o debate para a questão nacional, o que só mostra o desconhecimento, a demagogia e o aproveitamento rasteiro da matéria europeia. Depois, alguns deles, em especial o PSD de Paulo Rangel, com afirmações como "Sinto-me a concorrer contra Sócrates" demonstram a falta de seriedade, porque Paulo Rangel não é insensato, logo tem sido pouco sério. Para aqueles que, como eu, se iam refugiando na ideia de que era Vital a seriedade desta campanha, nos últimos dias Vital trocou-nos as voltas. Ou seja, com as afirmações proferidas sobre o caso BPN por Vital Moreira, percebemos da forma mais dramática, como era vital que houvesse seriedade e como Vital não era a seriedade deste périplo eleitoral.

Acima de qualquer outra coisa está a seriedade. Vital não esteve lamentável e inexplicávelmente à altura do acontecimento. A minha seriedade, que não conta nada para os Srº da má e única política em Portugal, diz-me que só posso censurar as recentes declarações de Vital Moreira.

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