Desassossego dum Revelhão enganado e Bom 2010

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Não sou de parabenizar, e a criança alvissareira que há em mim já embruteceu com a idade. Por isso, não desejei bom Natal, nem aqui, nem por mensagens de português cuneiforme, e diga-se, há mais nestas linhas de desabafo do que de um benfazejo feliz 2010. Acabou um ano e para os que sobram (parece que morreram mais portugueses do que os que nasceram este ano) virá o próximo. Não me macem, (eu também não vos vou maçar) com politiquices, nem com o Benfica campeão ou não para o ano, nem com as cheias, nem o mundial da bola, nem com o estado das coisas, nem as coisas do Estado. Não digam que vão deixar de fumar nem de beber. Não abusem das promessas como vou mais vezes ver os meus pais, passar mais tempo com a minha mulher, usar sempre preservativo, ler mais, ir ao teatro que nunca fui… Convençam-se, ou vos nasce um filho para o ano, ou a coisa vai dar mais ao menos ao mesmo de sempre. É claro, desde que não vos morra ninguém e conheçam pouca gente no ano vindouro.

Por isso, o meu sincero voto é que, dê o mundo as voltas que der, não vos morra ninguém, não conheçam muita gente, e sejam vocês, por mais um ano; não custa nada.

O resto sabe a sobrante de papel fantasia do Natal. Se eu estivesse aqui a enumerar todos aqueles a quem desejo tudo de bom, estava bem de ver que havia de haver alguém a quem eu não desejava isso. Pois bem, não tenho querelas suficientes para amaldiçoar ninguém, de modo que não preciso de desejar Boas Festas. Sou mais um cidadão desejando Boas Festas ao mundo, qual urbi et orbi em cima do joelho!

Este ano sinto que comecei muitas coisas. Comecei um livro, comecei um mestrado, comecei um programa de rádio, comecei e para o ano se vê. E adiante, adiante… Até para ano amigos e leitores!

E assim me vou. Só para não ter de ir com o post do Pedro Santana Lopes. Para o ano desejo ter mais um leitor do que este ano. Acham bem? É-vos indiferente não é? Bem sei, bem sei… Mas um tipo alimenta-se de sonhos caraças! De rabanadas também, mas eu prefiro os sonhos. E agora tenho aquela amargura safada de ir dormir a última vez em 2009. Ganho amor aos anos bolas! Um tipo lá para Abril já não se engana nas datas; em Setembro já se habitua àquela convivência pegajosa do tempo; para Dezembro ganhamos-lhe amor, e depois ela vai-se assim, num sopro de doze badaladas. E sabem que mais? Agora vou d…

A estranha forma de acabar um ano

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Dando toda a razão a Pedro Santana Lopes. Não há quem os aguente...

Contos (Tchékhov)

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Não, não se trata de a totalidade dos contos de Tchékov. Assim fosse e seria o equivalente a vários volumes livrescos de contos. Contudo, através da Biblioteca Editores Independentes, colecção à qual acedo amiúde, temos num pequeno volume alguns contos emblemáticos como A Senhora do Cãozinho ou O Beijo, entre outros. Apesar da sua fama, ilustrada em múltiplas edições a que felizmente podemos aceder, destaco um menos conhecido que também consta desta colecção Dormir, Dormir... Não cabe descrever a estética de Tchékhov mas ela é bem mais naturalista do que a de outros escritores russos. Isso parece amenizar a violência das descrições, contudo, a violência amarga das estepes russas está lá. Nas linhas de Tchékhov há uma tristeza como que pudica, dissimulada por uma escrita de prestidigitador das letras. Parece que estamos a ler o que alguém escreveu por escrever. Não há recomendações a seguir, não nos orientam o pensamento. Aquilo são vidas, de pessoas como nós, como as que Tchékhov conheceu certamente. E mesmo para quem se sinta incomodado com as temáticas, com as descrições, com a amargura pincelada das linhas, aqui fica a recomendação. Para quem gosta de contos, obrigatório; para quem gosta de literatura em geral, também.

A música do acaso

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Há quem fale que os escritores Norte-Americanos têm sido sistematicamente prejudicados no momento de ser reconhecidos. Paul Auster é capaz de ser um bom caso para explicar o complexo. Um escritor muito lido, que todos lêem aliás, com boa tiragem a cada novo romance, mas chegando o momento de o colocar no topo, temos sempre outra coisinha... Este A música do acaso é bastante revelador desse estilo de escrita. É bom para passar o tempo, tem boa história, tem enredo, mas em nada disto é extraordinário, esmagador. É apenas bom, e isso é, passe a redundância, bom per si. Ainda assim, este romance está um pouco europeizado. A questão é a liberdade, e o livro leva-nos para pontos extremos de liberdade e da sua restrição. Adjunto a tudo isto está a felicidade, e daí partimos para um livro com queda para o ensaio. Ainda assim falta robustez. É americano dirão... É pois.

O maior de todos

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Morreu Paul Samuelson, o prémio Nobel mais Nobel da Economia Moderna. Um bem haja ao homem que escreveu o livro mais vendido em Economia até hoje, que foi professor de Krugman e Bernanke, conselheiro de Kennedy e um cientista brilhante, reformulador de toda a ciência económica. O NeoKeynesianismo e a ciência em geral ficam mais pobres.

Testemunhos

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São poucos os testemunhos históricos vivos. Este é um deles. Sem idolatrias nem agradecimentos furúnculos. Apenas um homem, que esteve quase sempre, do lado certo da força.

A ler, não por respeito nem procura de identidade, mas por meritório valor.

Nota 1: Não me cabe a mim perjurar posições como "votar no candidato do Partido", ou "desilude-me porque está com um pé dentro e outro fora". Ainda assim, obviamente discordo.

Nota 2: O livro que "vai no quinto capítulo" será, obviamente, de leitura "obrigatorio-compulsiva".

Nota 3: Entre Sócrates e Soares, em política, só há uma coisa em comum: o peso miserável do cartão de militância. Não há estirpe mútua...

Só mais uma acha

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Só mais uma acha opinatória para um assunto que já tinha sido falado aqui.

O pathos dum Referendo

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Se houvesse um Referendo, uma das coisas mais interessantes do ponto de vista sociológico, seria observar a abordagem ao tema. Dado a quantidade de gente a quem isto é indiferente, aqui, mais do que em qualquer eleição, os indecisos, fossem eles votar, contariam imenso.

É sabida a pouca margem de manobra do “Não”. Qualquer colagem ao pudor católico seria fatídica para “a causa”. Por isso, o “Sim” iria bater nessa tecla até a exaustão. De permeio, uns quantos seriam homofóbicos. É a liberdade de escolha da esquerda moderna, bem se sabe.

Compete ao “Não” inovar. Sinto receio pelos cartazes timoratos da família. A mensagem é essa, não o nego, mas seria o pudor católico revisited. Também não valia a pena colocar diagramas em Powerpoint, explicando a quem faltou às aulas de Sociologia, que a base da sociedade é a família. E aqueles que julgam perceber de bases, atiravam com John Stuart Mill aos cartazes. O homem, enrijado pela mortalha, ainda derrubava uns quatro outdoors, antes do primeiro são lembrar-se de que o individuo como base, só base de si mesmo para com a sociedade, e não base da sociedade. É claro que Mill defendia que a sociedade deveria preservar a liberdade individual, bem como a responsabilidade individual; tudo métodos para o indivíduo ser social, não como base da sociedade. Por isso, ainda vai valendo, nisi prius, a doutrina da família como célula social.

Pois bem, quanto a mim, um oito por três metros da Helena Coelho “limpava” a questão. Merda! Disse “limpava”… Sou um homofóbico execrável…

Nota: Isto só deixa de ser para rir, quando e se houver referendo.

Cowboy'adas no Brasil B

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Achei justo.

Em relação à selecção o grupo é:

Argentina
Nigéria
Coreia do Sul
Grécia

Voltámos a calhar contra a Nigéria...

Atento à sorte da França... Também há que prestar atenção a quem vai ficar em segundo no grupo da Espanha, é que entre o Chile e a Suiça vai ser interessante. Acho que o Chile devia jogar com um avançado alto, tipo minarete, na frente. Grupos da Morte há dois. O D com a Alemanha, Austrália, Sérvia e Gana (todos podem passar), e o grupo E (Holanda, Dinamarca, Japão e Camarões).

E o resto está aqui!

A propósito de uma discussão radiofónica

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Neste programa do Esplanada Cidadania, eu e o Ricardo Mesquita travámo-nos de razões sobre o Casamento Homossexual. Respeitando todas as opiniões, o António Silva, nosso moderador, colocou inteligentemente a questão não tanto na nossa opinião, mas mais na necessidade de referendo ou não. Na altura, tal como agora, acho que sim. Disse-o como se pode ouvir no programa, através da qual me cito imprecisamente "ninguém votou num partido pelo seu programa eleitoral conter o casamento homosexual" até porque acho que dos poucos que têm em conta o tal manifesto, contam-se pessoas que "estão mais preocupadas com assuntos económicos e sociais.". Ainda que legal, não reconheço legitimidade moral do parlamento para proceder a esta legislação sem consulta popular. E sim, para mim as instituições democráticas devem-se revestir não só de legitimidade jurídica, como também legal.
No entretanto, discutimos a pouca habilitação dos deputados da câmara. Concordámos, mas eu, mais pessimista, fundei neste aspecto a minha posição. Como os ouvintes devem agora saber, eu estava apenas a ser realista. É que de facto, eles não estão a levar isto a sério, mas mais como um jogo politico imoral.

Que tristeza...

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No entretanto... "Não tenha esse comportamento nervoso, é um comportamento impróprio. Eu digo-o aos meus filhos e digo-lhe a si, porte-se com juizinho. Não me interrompa, (...) o seu dever é ouvir."

José Sócrates, PM disto

Coisas que eu assino

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Da Justiça e da Economia.

O bem que veio por mal

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Nunca saberemos o que quer dizer "o estilo da Prisa", especialmente o estilo comunicacional, mas desde logo sabemos que o estilo da Prisa, o empresarial, é o do alinhamento político-económico. Pelo menos foi assim que nos foi vendido o peixe, que eu, nos seis meses que vivi em Madrid, nunca ouvi falar nem bem nem mal da Prisa, não é assunto... Por cá, é assunto que eventualmente, o nosso PM tenha efectuado pressões que agora são desmentidas... por uma parte interessada nesse desmentido. A confirmar-se a interferência de "amigos", mais do que a legítima tomada de opinião sobre a qualidade e impacto do Jornal de Sexta na Prisa, estamos perante um caso em que se encerrou um mau telejornal por interferência e interesse político de algum prócere do regime. Isso é gravoso, mesmo que tenha sido em favor do jornalismo e da deontologia, pois os efeitos deletérios da continuidade de MMG são, também eles iniludíveis.

O que é facto é que o encerramento do Jornal de Sexta foi um bem, resta saber se não foi um bem que veio por (algum escamoteado) mal.

Os cus de Judas

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"Sempre que se examina exageradamente as pessoas elas começam a adquirir, insensivelmente, não um aspecto familiar mas um perfil póstumo, que a nossa fantasia do desaparecimento delas significa."

"...Lisboa, entende, é uma quermesse de província, um circo abundante montado junto ao rio (...) Lisboa começa a tomar forma, acredite, na distância, a ganhar profundidade e vida e vbração, Luanda enevoada subiu ao meu encontro..."

"O que fizeram do meu povo, O que fizeram de nós aqui sentados à espera nesta paisagem sem mar, presos por três fileiras de arame farpado numa terra que nos não pertence, a morrer de paludismo e de balas cujo percurso silvado se aparenta a um nervo de nylon que vibra, alimentados por colunas aleatórias cuja chegada depende de constantes acidentes de percurso, de emboscadas e de minas, lutando contra um enimigo invisível, contra os dias que se não sucedem e indefinidamente se alongam, contra a saudade, a indignação e o remorso..."

"Talvez que a guerra tenha ajudado a fazer de mim o que sou hoje e intimamente recuso: um solteirão melancólico a quem não se telefona, e cujo telefonema ninguém espera..."

"Queria desesperadamente ser outro, sabe, alguém que se pudesse amar sem vergonha, de que os meus irmãos se orgulhassem, de que eu próprio me orgulhasse..."

Frases de "Os cus de Judas" de António Lobo Antunes

A obra que celebrizou António Lobo Antunes é, ao que consta, uma autobiografia, dos tempos do jovem médico em Angola. Com um ritmo de mestria e estrutura peculiar, o escritor conta-nos a sua história e desventura, à medida que se relaciona com uma mulher num bar, e posteriormente em sua casa. A história de Angola que nos é contada acaba, já de manhã, se me é permitido dizê-lo assim, quando a senhora se afasta do nosso personagem. O livro é violento na crítica que faz à Guerra Colonial; um documentário de factos frios, tal como se impõem, mas de sentimentos tépidos. Aliás, todo o livro é tépido, contado por alguém que se mostra vencido, onde a vida é uma derrota previsível. Esta amargura abraça toda a história e ajuda a relacionar o monólogo onde a personagem intercala frases dirigidas à sua interlocutora, com flash-backs da guerra em África.

A Queda

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"Quando não se tem carácter, é preciso recorrer a um método"

"É preciso, pois, escolher um senhor, visto que Deus já não está na moda."

"Não espere pelo Juízo Final. Realiza-se todos os dias."

"Cada homem atesta o crime de todos os outros, eis a minha fé e a minha esperança."

"Nenhum homem é hipócrita nos seus prazeres."

Frases de "A Queda" de Albert Camus

Eis como se pontifica um Nobel! Esta novela, tida por muitos como o melhor da obra de Camus, é um tratado. Descreve num longo monólogo as grandes infâmias do homem, a sua queda interior com uma dimensão e profundidade atrozes. Para se ter uma melhor ideia, este livro de cento e poucas páginas, demora o dobro a ler-se que um romance de trezentas. Eu por exemplo, li este livro duas vezes, seguidas, e não só me achei impelido a relê-lo como também a pensá-lo. Apetece ter dois exemplares, um para guardar e outra para anotar. Uma obra de certo modo ensaística, absolutamente obrigatória para quem quer entender os manes amorosos, a servidão, a vaidade ou a justiça, entre outros desígnios.

Ensaio sobre a Lucidez

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O "Ensaio sobre a Lucidez" consiste no ensaio da hipótese de que a população, sem motivo ou razão prévia, vota esmagadoramente em branco, para as eleições municipais da capital. Esta hipótese, que me parece óptima do ponto de vista ensaístico, acaba por ser tenuemente desenvolvida. Daquilo que o livro fala é de todos os estratagemas e maquinações que os governos fazem, ou podem fazer, para dominar, imperando uma letárgica democracia, que mais não é que um regime oligárquico onde ciclicamente, mais do que o direito, as pessoas exercem o dever de votar para legitimar tudo tal como está. A critica está portanto direccionada para todos os partidos, em especial o do governo, e com suficientes alusões à possibilidade da história se passar em Lisboa, até porque a certa altura se diz que a capital tem colinas. Uma coisa é certa, esta história passa-se no país onde todos ficaram cegos em “Ensaio sobre a Cegueira”, de modo que é conveniente a leitura da “Cegueira”, antes da “Lucidez”. Numa, eu diria, segunda metade do livro, trata-se da questão de como o instinto benévolo e justo do indivíduo pode chocar com os desígnios nacionais, ironicamente caricaturados pelo autor. Bom livro, mas na minha opinião inferior ao outro ensaio, até porque explora muito menos a hipótese ensaiada. O estilo e a rez do vocabulário predominantemente usado, mantêm-se inalterados.


Nota: Perguntam Vós, porque é que ele mete isto numa letra tão pequena. Perguntam bem... Teimosias do Blogger...

Maçã podre

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Isto é indecoroso! Não há qualquer motivo para fazer isto. Na verdade, a Apple é muito boa numa coisa, no marketing. Agora os branquinhos são também saudaveizinhos, e como qualquer seita queque, juntam-se em grupos e riem dos outros apontando. Vendem caro, assentes na imagem branquinha da tecnologia made in China, abrilhantada pela maçã mordida e pelo comand ao invés de control. Ao início respeitava-os, tinham sido vítimas do conluio da Microsoft e tinham material melhor. Agora, até a isto se agarram para poupar custos de manutenção. O melhor era só venderem Mac a não fumadores, mas isso eles não fazem, pois... Esta perseguição sem sentido, feita por uma empresa tecnológica, é a censura e a cárcere do século XXI. De máquina de escrever ou de Mac, a estupidez é eterna.

Quer um Mac fumadores ou não fumadores?

Privatizar o BPN

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Poderá, e certamente que há, muitas razões políticas para privatizar o BPN. Somos um país de capitalismo transparente, devemos inculcar confiança no mercado, deixar à justiça o que é da justiça, e outras que não descortino. Mas em termos financeiros, privatizar o BPN agora, num momento onde os mercados ainda estão deprimidos e pagarão menos pelo banco do que daqui a um, dois ou três anos, só tem duas explicações. Ou os custos da nacionalização tornaram-se incomportáveis, ou então a necessidade de alienar é tal que se vai vender com 1,8 milhões de euros de prejuízo. A CGD, que por vezes é um braço armado endinheirado, terá de tapar esta evidência.

Memória das minhas putas tristes

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“...é impossível não acabar sendo como os outros julgam que somos”

Frase do romance "Memória das minhas putas tristes" de Gabriel García Márquez

Uma história simples, naquele tom alegre e tépido da América Latina, sobre um escritor de 90 anos que, como sempre ao longo da sua vida, “vai às putas”. Desta vez apaixona-se, sem possuir a menina, virgem como ele tinha pedido, que a alcoviteira lhe apresenta. A história é circular, acabando mais ao menos no ponto em que começa, apenas pontificada por episódios de prostituição, de escritos para o jornal ou de recordações dos tempos idos. Depois é todo um cuidado pelo amor, uma reflexão sobre a sociedade na sua pobreza e preconceito, sobre os anos e a velhice, o que os outros esperam da velhice, da nossa e da deles, sobre o tempo... Mas tudo pueril. Aqui e ali, um episódio de pura fantasia já vista num filme qualquer. Sem querer sem injusto, não consigo achar na escrita latina, a potência das grandes escolas...

Tribunal de Contas, felizmente

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Num momento de conturbada confiança, quer institucional, quer da sociedade civil para com os políticos, está é uma boa notícia. O bom trabalho, pautado pelo rigor e isenção, tem feito de Guilherme d'Oliveira Martins um bom exemplo do funcionário público. Tido ao rigor apreciativo e ao respeito da res publica, a sua recondução era o corolário em qualquer Estado de boa fé. Cavaco aceitou e assim dignou a sua débil imagem; o PS teve o bom senso de escolher alguém do lado certo da força partidária; nós, cidadãos, podemos ficar mais descansados assim.

Ainda o terminal de Alcântara

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Saúdo esta inciativa. Não condeno o terminal, só e apenas não concordo com ele. Vai danar o estuário e a ligação da cidade ao rio, principalmente nos termos estabelecidos no contrato, e vai empobrecer ainda mais o erário público, que é, recordo, porque já nem os lugares comuns são tidos em conta, deficitário.

Está bem assim

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A nova bibliografia de Francisco Louçã, descontando as imagens, referências biográficas e cronologia, tem umas 130 páginas. Está bem assim.