Tristes fenómenos do antigamente: Um sportinguista indignado

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Este blog, apesar de ser de um apaixonado pelo futebol, pouco prima no desporto-rei. Ora acontece que há certos momentos num campo de futebol, em que o acessório é a bola. Foi hoje o caso.

5-0... 5-0???? Epá, isso é uma das antigas minha gente... Já não se usa. Para isso, antes não estar lá! Se pedirem desculpa, pois fiquem sabendo que não vos perdoo. Nem eu, nem nenhum sportinguista de verdade. Há resultados que se desculpam com a diferença de qualidade, outros, só mesmo pela diferença de carácter e pela pequenez da ambição.

Este foi o meu comunicado de indignação leonina.

Uma exposição... Freeport!!!

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Hoje vim ao Freeport, e ainda que a contra-gosto, por lá me detive umas duas horas. A finalidade não era outra se não a aquisitiva, porém algo fez valer a visita. No Centro de Exposições Freeport podemos ver a exposição “Mitos e Monstros”. Até aqui nada de extraordinário. A comicidade da situação dá-se quando o responsável de marketing da exposição resolveu colocar uma enorme tarja plástica em pleno recinto questionando “Onde acaba o Monstro e começa o Mito?”. Pois bem, tendo em conta o local, isso é o que todos nós queremos saber…

Ele há coisas…

Ah! Já agora! Inscrições aqui


Mr. President, are you sure?

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Não, claro que não. O que não terá de ser necessariamente um erro. Obama conseguiu finalmente, depois de muita contestação e oposição Republicana, lançar na economia real 787 Biliões de dólares. Este plano visa essencialmente quatro pontos. O primeiro são os cortes e isenções fiscais, na quase sua totalidade para as famílias (81%). Em segundo, o aumento da despesa relacionada com programas sociais e o ensaio para um sistema de saúde público. Em terceiro lugar, o lançamento de investimento público directo num valor superior a 300 biliões de dólares. Por último os gastos sociais no apoio directo às famílias por parte dos estados norte-americanos.

Até agora falamos de números e tópicos, muito pouco na verdade para um plano desta dimensão económica e impacto político.

Do ponto de vista económico, este plano leva o estado a assumir compromissos para larguíssimos anos, mais dos que o que Obama pode residir na Casa Branca. Esta opção pressiona brutalmente os impostos já que nunca é demais lembrar que se trata do maior aumento da despesa pública dos últimos 50 anos nos E.U.A. Os títulos da dívida pública americana já se ressentiram com a queda do preço das obrigações do tesouro, o que mostra que os investidores receberam tal expansão da dívida com (pelo menos) um pé atrás. Ora assim sendo, Obama está, num plano inicial, longe de captar a confiança dos investidores, muito pelo contrário.

Já no plano político, outras considerações se devem aflorar. Antes de mais, Obama sabe que joga o seu estado de graça aqui: na aceitação popular de um plano que os americanos tenderão a achar estranho, como que uma mistura de “índole europeia” com a “extravagancia americana”. Para além disso, o debate está aberto nos E.U.A. com os Republicanos a fazer ataque cerrado ao plano de Obama. Não fosse isto bastante e ainda há a analisar a capacidade de Obama de resistir ao desgaste de um plano que só verá frutos, se os vir, sempre num prazo superior a um ano, o que em política é uma eternidade.

Tudo isto faz lembrar o plano de recuperação económica de Reagan, é aliás o plano de comparação utilizado por um jornalista do Financial Times de hoje.

Posto isto, e podendo Obama ficar em cheque, só uma posição é justa: se este plano resultar Obama deixa de ser uma lenda eleitoral e passará a ser uma lenda presidencial. Reagan conseguiu-o.

E depois "amanhece-se"...

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Quase um... Horizonte da Alma

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E a partir de aqui, igual. Tudo dentro de uma nova consciência de estar para aqui "de novo". Como repartido em dois, prevendo o outro lado, assustado, se é que a consciência possa assustar. Enfim, coisa pouca decerto.Pinta-se de cores alegres e sobretudo desconexas, só para que se tenha algum gosto em olhar para dentro.