Selectividade até para consigo mesmo

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Sobre a pesada ausência do Presidente da República nas comemorações do 5 de Outubro, resta-me dizer que, sendo o mais beneficiado do dia, não se comportou sequer condignamente, com a importância, para o bem ou para o mal, da efeméride.

A já paranóica imagem de isenção eleitoral espantou a primordial Figura de Estado do único lugar que deveria ocupar, a cerimónia oficial. Cavaco preferiu fazer de gaiato rebelde que não vai á festa, atormentado por ideias bafientas de um velho doentiamente zeloso.

2 horizontes dispersos:

João Gante disse...

A ver se acaba este não-assunto...

http://diario.iol.pt/noticia.html?id=592221&div_id=4071

Pronto. Já sei que para quem considera o que Cavaco fez uma má acção em não estar presente, não é a de Sampaio que a vai lavar, mas ao menos que se veja que não há aqui birra.

Dizem-me que Sampaio, ao contrário de Cavaco, não discursou. Se acham isso bom ou mau, fica ao critério de cada um. O discurso de Cavaco foi daqueles inócuos, também.

Mas, claro, tinha de estar a boquinha sacana de Sócrates a dizer que cumpre as tradições no sítio próprio. Tão amigo das tradições como do sarcasmo de recreio de escola, este nosso PM.

Muito devotas de boa educação andam as mensagens dos nossos políticos ao Presidente da República.

João Gante disse...

Embora, tecnicamente, aquilo não configure sarcasmo.