A justeza não tem palas

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Com tanta falta de exemplo, esta despedida, pelo gesto construtivo e apaziguador, merece todo o crédito e respeito. Ontem a Assembleia da República provou que houvesse Rambo e ele andava por São Bento. A "rasteirice" a que chegou o debate político na Câmara da Democracia é tão insultuoso como nefasto. Exige-se outra postura, outra clareza e outra rectidão. Por tudo isso, todas as posições não inquinadas são louváveis. Rangel foi recto ao despedir-se. Foi sempre um fidelíssimo defensor das suas ideias, um brilhante parlamentar do PSD e do Neoliberalismo Português.

Com toda a boa vontade democrática desejo a Rangel um bom e sério desempenho no Parlamento Europeu, pela Europa, e se puder ser, por Portugal.

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