"Oh, se ao menos tivesse permanecido ocioso por vadiagem!"
"...nunca houve em todo o mundo um homem que não quisesse conduzir-se segundo a sua vontade e não em obediência aos ditames da razão e do seu interesse."
"...sobre a História Universal (...) Há só uma coisa que não se pode dizer dela: que é prudente."
"Dizem que o trabalho torna o homem honesto e bom. Pois bem: corramos esse risco!"
"De toda essa algaraviada compreendeu o que uma mulher compreende, antes de mais, quando ama sinceramente: que eu era infeliz."
"Empenhamo-nos em ser um género de homem vulgar que nunca existiu. Nascemos mortos, há muito tempo que nascemos de pais que já não vivem, e isso agrada-nos cada vez mais. Dentro em pouco desejaremos nascer de uma ideia. Mas chega."
"...nunca houve em todo o mundo um homem que não quisesse conduzir-se segundo a sua vontade e não em obediência aos ditames da razão e do seu interesse."
"...sobre a História Universal (...) Há só uma coisa que não se pode dizer dela: que é prudente."
"Dizem que o trabalho torna o homem honesto e bom. Pois bem: corramos esse risco!"
"De toda essa algaraviada compreendeu o que uma mulher compreende, antes de mais, quando ama sinceramente: que eu era infeliz."
"Empenhamo-nos em ser um género de homem vulgar que nunca existiu. Nascemos mortos, há muito tempo que nascemos de pais que já não vivem, e isso agrada-nos cada vez mais. Dentro em pouco desejaremos nascer de uma ideia. Mas chega."
Citações de Cadernos do subterrâneo de Fiódor Dostoiévski
Li mais uma obra deste autor e mais uma vez gostei bastante. Este monólogo dividido em duas partes; uma de considerações sobre a própria personagem que aborda várias temáticas com teor filosófico onde a questão dominante é a Vontade e o Homem; e a segunda que é uma história deste homem, que vai no seguimento da primeira parte, e que termina de forma amplamente inacabada. No fundo, trata-se de um livro de memórias de um homem que se considera inteligente e mau. Um homem como qualquer outro, com os seus abismos, os seus conflitos. Estes conflitos são espelhados nos seus actos e só assim é possível escrever este monólogo. Uma história de actos e da explicação desses actos. Como vamos vislumbrar os "podres" da personagem, Dostoiévski utiliza a imagem do subterrâneo, daquele que faz parte de nós e que é recalcado, reprimido, e que agora se liberta para se contar.
Nota: há traduções que intitulam a mesma obra como A Voz Subterrânea
Nota: há traduções que intitulam a mesma obra como A Voz Subterrânea
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