"Pensas que consideram um homem como um mendigo? (...) Atiram-te um côdea e assim já não se envergonham de comer."
"Nas casas pobres as crianças eram mais estimadas porque se contava com o seu trabalho."
"Porque a verdadeira culpada é a vida. O que é a nossa vida? Uma galé! (...)Trabalha-se, trabalha-se, bebe-se o salário e volta-se para o trabalho. Mais nada! Quando se viveu cinco anos neste regime, pensa bem, perdeu-se até o aspecto humano..."
Citações dos contos "O avô Arkhip e Lionka" e "Na salina" de Gorki
Este tumultuoso escritor russo, íntimo quanto poderiam as circunstâncias de Lenine, e admirável iniciador do Realismo Socialista na literatura, relata com uma frieza dilacerante a vida dos seus miseráveis contemporâneos. Esta própria entrega à causa Socialista levou-o à morte, uma vez que, e fazendo fé nas linhas de Trotski para o New York Times à data, foi mais uma vítima das purgas de Estaline. Para os russos, constitui com Dostoievski e Tolstoi, a Santissíma Trindade da Literatura Russa. Escreveu um realismo esmagador e hipnótico nas figuras da "estepe" e dos "anos da fome", tudo num quadro de desolação inconfortável e desistida de humanidade. Interessante como ícone deste estilo, muitas vezes não mais que propagandista, e que na literatura, mais do que na arquitectura ou pintura, teve uma expressão realmente artística.
"Nas casas pobres as crianças eram mais estimadas porque se contava com o seu trabalho."
"Porque a verdadeira culpada é a vida. O que é a nossa vida? Uma galé! (...)Trabalha-se, trabalha-se, bebe-se o salário e volta-se para o trabalho. Mais nada! Quando se viveu cinco anos neste regime, pensa bem, perdeu-se até o aspecto humano..."
Citações dos contos "O avô Arkhip e Lionka" e "Na salina" de Gorki
Este tumultuoso escritor russo, íntimo quanto poderiam as circunstâncias de Lenine, e admirável iniciador do Realismo Socialista na literatura, relata com uma frieza dilacerante a vida dos seus miseráveis contemporâneos. Esta própria entrega à causa Socialista levou-o à morte, uma vez que, e fazendo fé nas linhas de Trotski para o New York Times à data, foi mais uma vítima das purgas de Estaline. Para os russos, constitui com Dostoievski e Tolstoi, a Santissíma Trindade da Literatura Russa. Escreveu um realismo esmagador e hipnótico nas figuras da "estepe" e dos "anos da fome", tudo num quadro de desolação inconfortável e desistida de humanidade. Interessante como ícone deste estilo, muitas vezes não mais que propagandista, e que na literatura, mais do que na arquitectura ou pintura, teve uma expressão realmente artística.
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