Outros Social-Democratas

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Outros Social-Democratas que não eu, estão bem conscientes dos desafios da nova Esquerda, ou como prefiro chamar, da Esquerda adormecida. Esta crise expôs como nada até então, a premência das políticas Social-Democratas. É por isso única, a oportunidade da Esquerda Democrática para fazer valer a sua actualidade e a sua contribuição para um mundo melhor, mais equitativo, socialmente coeso, harmoniosamente ambicioso, de justiça responsável e como consequência, de progresso.

Neste espectro político, a deriva Neoliberal reforçada nas urnas nas eleições europeias é, em última análise, um desencontro com a História, só justificável nas palavras de um homem da Direita conservadora, mas não economicamente ortodoxa, Vasco Polido Valente, que vê na Europa actual uma agremiação de estados que mais não quer que sossego.

Desta feita, o desafio da Social-Democracia passa por não enformar na actualidade, muito pelo contrário, urge uma Diáspora ideológica dentro dos próprios partidos de Centro-Esquerda, urge sangue novo mas sobretudo sangue são, sangue conhecedor da realidade Social-Democrata e sangue incorruptível nas bandeiras ideológicas. Deste modo, antes de devidamente preparados para o acto político, os partidos Social-Democratas devem estar maduros do ponto de vista ideológico. Esta é condição cinequanon para se partir para a verdadeira política com a presunção de Verdade e de missão. Fundar a diferença e a alternativa. Fundar a esperança que o mundo é feito pelas ideias do Homem, porque a mais duradoura e silenciosa escravidão é o vazio de ter no Homem uma simples alfaia do mundo.

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