Olhos vagos nesse negro vazio,
Máscara cal perfeita,
Dividida a traço artístico,
Em campos de todas as cores.
Elegante nos tons e motivos,
Elegante na expressão enigmática,
Elegante na pintura e brilho,
Elegante na presença.
Sem vida desperta,
Num rosto desejadamente falso,
Lança sedução e desejo,
Por detrás da fantasia.
As lágrimas desenhadas,
São mágoas de quem desenhou.
As formas moldadas,
São as mãos trémulas de quem moldou.
A arte,
É a imaginação de quem a sonhou.
O brilho, é só Carnaval…
Aquelas areias que brilham,
Sofrem o esfoliante da verdade.
O estatuário que esculpe,
Trabalha o estuque,
Com olhos que se não vêem,
Sabe que faz um truque,
Pois sem máscara se vê a alma,
A esperança ou a dor.
Encarar o temerário destino,
De disfarce belo e impostor,
É rejeitar na face os traços,
De sermos o nosso próprio escultor.
Pedro Carvalho 24/02/07
Máscara cal perfeita,
Dividida a traço artístico,
Em campos de todas as cores.
Elegante nos tons e motivos,
Elegante na expressão enigmática,
Elegante na pintura e brilho,
Elegante na presença.
Sem vida desperta,
Num rosto desejadamente falso,
Lança sedução e desejo,
Por detrás da fantasia.
As lágrimas desenhadas,
São mágoas de quem desenhou.
As formas moldadas,
São as mãos trémulas de quem moldou.
A arte,
É a imaginação de quem a sonhou.
O brilho, é só Carnaval…
Aquelas areias que brilham,
Sofrem o esfoliante da verdade.
O estatuário que esculpe,
Trabalha o estuque,
Com olhos que se não vêem,
Sabe que faz um truque,
Pois sem máscara se vê a alma,
A esperança ou a dor.
Encarar o temerário destino,
De disfarce belo e impostor,
É rejeitar na face os traços,
De sermos o nosso próprio escultor.
Pedro Carvalho 24/02/07
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