Quem sou?
O que me trouxe?
O que me fez chegar?
Quem esconde o meu Destino?
E quem é esse Senhor de mim?
De quem sou eu senhor?
Cheguei…
Sem vontade nem luta.
Cheguei por chegar, sem o saber.
Levemente… Em paz.
Como uma gota de água na maré.
Salgada decerto.
Boiando a claridade de um novo dia,
Todo ele novo naquela praia,
Areia a desbravar numa ilha deserta.
Alguma procura, sim.
Reflexões, palavras, abraços…
Bem com a vida.
A vida me trouxe,
Me irá levar.
Eu prendo… Prendo quem posso,
Dentro de mim trago,
Poemas a fazer.
Que só o futuro nos leva,
Me move e é aqui.
Destino, tu não existes.
Porque estás por detrás de tudo,
E antes de ti tenho quem,
Dê aos teus rígidos planos,
Tesouras de rasgar.
Então senhor de mim,
Talvez eu…
Talvez ninguém.
Decerto minha mão,
A quem me dá a mão,
Meu coração,
De quem me dá o seu.
Pedro Carvalho 10/02/07
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 horizontes dispersos:
Enviar um comentário