Esta música, sublime, apareceu na minha vida por intermédio de um grande amigo, algures nos alvores de uma vida académica iniciática. Caiu-me como uma luva. Estava, à data, já em Lisboa. Foi uma coisa indistinta, à qual, e na altura, não raras vezes se juntava um brinde a uns tais de "Mais Além". Sei de mim, e de alguns deles. E de outros que não são, e nunca foram, e por aí adiante. Eu próprio também já não sei bem afinal. Já passou algum tempo. Mas eu ainda me lembro do que sonhei.
Ai que ninguém volta
Ao que já deixou
Ninguém larga a grande roda
Ninguém sabe onde é que andou
Ai que ninguém lembra
Nem o que sonhou
E aquele menino canta
A cantiga do pastor
Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Deixa a alma de vigia
Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Acordar é que eu não queria
Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Deixa a alma de vigia
Ao largo ainda arde
A barca da fantasia
E o meu sonho acaba tarde
Acordar é que eu não queria
Madredeus
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