A música do acaso

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Há quem fale que os escritores Norte-Americanos têm sido sistematicamente prejudicados no momento de ser reconhecidos. Paul Auster é capaz de ser um bom caso para explicar o complexo. Um escritor muito lido, que todos lêem aliás, com boa tiragem a cada novo romance, mas chegando o momento de o colocar no topo, temos sempre outra coisinha... Este A música do acaso é bastante revelador desse estilo de escrita. É bom para passar o tempo, tem boa história, tem enredo, mas em nada disto é extraordinário, esmagador. É apenas bom, e isso é, passe a redundância, bom per si. Ainda assim, este romance está um pouco europeizado. A questão é a liberdade, e o livro leva-nos para pontos extremos de liberdade e da sua restrição. Adjunto a tudo isto está a felicidade, e daí partimos para um livro com queda para o ensaio. Ainda assim falta robustez. É americano dirão... É pois.

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