O horizonte da alma VIII

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Aproxima-se um período de ocupação que me é pessoalmente sombrio. Sinto alguma culpa de me sentir tão ocupado, embora que seja vaga e vã a presença da ocupação no meu espírito. Talvez não esteja sentindo que está valendo a pena. As escolhas foram vãs, nunca estouvadas, mas certo está que não foram vernáculas. Ando-me fugindo… No fundo, não encontro utilidade nos motivos da minha apressada e essencialmente estudantil cárcere. Fecho a porta, e é temporário, estou certo disso, tão certo como da incerteza que de certo me percorre, neste estado de espírito em que faço a minha diáspora. É Domingo e não só… É dia de viragem entre aquele que sou, e o que tão prudentemente escolhi ser, a ponto de me ter tornado uma escolha imprudente.

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