O horizonte da alma VII

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Não quero partir.
Não quero ter na partida o meu Destino.
Nem quero que o meu destino seja partir.
Não quero chegar ao meu destino,
Não quero apanhar esse comboio,
Esse, que há-de ser ir embora.

Leva-me do cais para longe de mim,

Esconde-me da minha sorte,
Amarra o Destino com um abraço firme.
Solta-me no embalo de ver segurança nos teus olhos,
Que eu me embalarei junto de ti sem desconfiança,
Não fosse essa minha vontade.


Pedro Carvalho 21/04/08

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