Por vezes lemos poemas que não se ficam por uma leitura. Conheço os seguintes versos à muito tempo, não os sei descrever. Gostava de fazer mais do que os ler, admirar, e levemente levantar um sorriso brevíssimo. São sublimes na simplicidade e na metáfora.
Fazem parte das minhas leituras.
A raiz do linho
foi meu alimento,
foi o meu tormento.
Mas então cantava.
Eugénio de Andrade
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