Vêem em bandos cansados,
As aves velhas da imaginação.
Estão decorados os parceiros,
Os caminhos parecem mais distantes…
O céu é a Razão,
Talvez nada a devesse abalar,
Ou se abalo houvesse,
Que fosse arrebatador,
Me levasse à loucura,
E a imaginação era bem mais,
Que bandos cansados e iguais.
Nenhuma andorinha morre,
No céu azul.
Deixem-nas brincar soltas,
Riscando ao de leve os pensamentos,
Seduzindo os encantos e fantasias.
E no meio das danças no céu,
Perdem-se algumas das mais belas.
Deixai-as ir – diz quem sabe de pensamentos;
Que quando eles se vão sou feliz.
Aiiii… Como tinha eu tantas mais andorinhas,
Quando chovia demais…
Talvez mais pensamentos, formas e estados.
Mas a vida é Verão,
As andorinhas não pousam no meu espírito.
Pedro Carvalho 15/05/07
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