As primeiras decisões de Pedro Passos Coelho enquanto líder do PSD mostram claramente duas coisas.
A primeira é o (talvez inesperado não querendo ser injusto) bom senso do líder. Este e este convite são disso provas, num partido onde as facções têm destruído as parcas possibilidades que o PSD tem tido para formar governo. Assim, Pedro Passos Coelho procura garantir um partido a uma só voz, numa espécie de "dividir para poder reinar" que lhe pode ser bastante frutuoso.
A segunda é o facto de ambos os convites terem sido aceites, o que denota uma coesão inicial, rara, ímpar nos últimos anos. Poder-se-á dizer que se trata dos primeiros eflúvios de poder, e dos seus poderes afrodisíacos como disse num dos últimos programas do Esplanada Cidadania, mas o que é facto é que, mesmo que não cheirasse a poder, e cheira, a jogada do líder é inteligente. Em resposta, é sintomático que Paulo Rangel tenha aceitado o convite da outra banda do partido. Uma outra banda que, desde os últimos dias da campanha é a sua, aquando do estremar de posições com Aguiar-Branco. Já Aguiar-Branco é uma boa notícia no papel que lhe foi incumbido. O seu assentimento não me surpreende, tal é a disposição que parece ter para ser o operário esclarecido. O lugar fica-lhe bem, especialmente se não for só um lugar, mas lhe der espaço para desenhar um programa político que sirva de compromisso entre as suas ideias e as da candidatura vencedora. Outra coisa seria (e será?) servilismo escusado.
A primeira é o (talvez inesperado não querendo ser injusto) bom senso do líder. Este e este convite são disso provas, num partido onde as facções têm destruído as parcas possibilidades que o PSD tem tido para formar governo. Assim, Pedro Passos Coelho procura garantir um partido a uma só voz, numa espécie de "dividir para poder reinar" que lhe pode ser bastante frutuoso.
A segunda é o facto de ambos os convites terem sido aceites, o que denota uma coesão inicial, rara, ímpar nos últimos anos. Poder-se-á dizer que se trata dos primeiros eflúvios de poder, e dos seus poderes afrodisíacos como disse num dos últimos programas do Esplanada Cidadania, mas o que é facto é que, mesmo que não cheirasse a poder, e cheira, a jogada do líder é inteligente. Em resposta, é sintomático que Paulo Rangel tenha aceitado o convite da outra banda do partido. Uma outra banda que, desde os últimos dias da campanha é a sua, aquando do estremar de posições com Aguiar-Branco. Já Aguiar-Branco é uma boa notícia no papel que lhe foi incumbido. O seu assentimento não me surpreende, tal é a disposição que parece ter para ser o operário esclarecido. O lugar fica-lhe bem, especialmente se não for só um lugar, mas lhe der espaço para desenhar um programa político que sirva de compromisso entre as suas ideias e as da candidatura vencedora. Outra coisa seria (e será?) servilismo escusado.
0 horizontes dispersos:
Enviar um comentário