Hoje, no dia 5 de Setembro de 2008, chega, como poderia chegar noutro dia qualquer, o momento da mudança, um golpe de face, verdadeiro mas apenas facial. A partir de hoje, está mais jovial e actual o layout desta folha que de tempos a tempos largo num horizonte vasto que é o espaço cibernético.
Mas não é de vista que carecem os meus leitores, e desta feita, não haveria necessidade em avisar-vos de qualquer mudança, mas para que a mudança não fosse tão superficial, alterei o cunho deste blog, alterando-lhe a frase introdutória. Á luz deste blog, cabe a este texto imortalizar:
"Talvez, de novo, a dor e a euforia de ter vindo ao mundo."
Este verso de Fernando Namora, foi, para mim que deste lugar vos escrevo, o mote certo para um virar de página prometido a mim mesmo. Mas, de tempos a tempos, vemos que são novos os tempos em que nos inserimos, e deles devem resultar novos motes. Por esta razão, alterar o layout deste blog foi um acontecimento casual no dia de hoje, mas não um acontecimento casual na minha história de vida cibernética. Poderia-o ter feito ontem ou amanhã, mas não o poderia ter feito à um ano ou no ano que há de vir.
Da incerteza de um “Talvez, de novo…” com que criei este blog, restam algumas pequenas certezas. Quanto à “… dor e a euforia de ter vindo ao mundo”, essa sempre será a razão da minha escrita, seja ela de que temática for, porque só com o sentimento à flor da pele se constrói uma existência literária séria e duradoura.
Bem vindos ao Folhas ao Horizonte, de um Pedro Carvalho mutante na forma, seguro na génese.
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