Quando o que penso bate no fundo,
E sei que sou assim.
Quando sei que não, eu não mudo,
Mas tenho medo que não me vejam daqui.
Quando penso em vós amigos,
E vos tenho perto na mente,
Tenho medo que se esqueçam,
E não espalhem a semente.
Quando estou feliz,
E apetece-me chorar,
Eu sei que vós estais,
Eu sei que vós estais todos aí,
Mas sei lá eu se ainda,
Ainda se lembram de mim.
Não duvido de vós,
Nem do tão bem que vos conheço,
Só não sei se contam,
Com a força, a amizade e o apreço,
Que tenho por vós,
Até ao meu fim,
Só não queria que findasse,
Tudo antes de mim.
Escrevo sem pausas,
Perdoem-me a má pontuação,
Acreditem que tudo isto,
É para minha consolação.
Não tenho tempo para rectificar,
Nem os versos nem os erros,
É tudo isto um só jorro,
Pode não durar nem mais um verso,
Mas leiam que é para vós,
É só isso que vos peço.
Não, não, não me esqueci,
Das coisas que pensam,
Eu ter deixado por aí,
Trago-as sempre comigo,
E em cada oportunidade,
Contém comigo de verdade.
Amigos…
Pedro Carvalho 21/07/07
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 horizontes dispersos:
Enviar um comentário