Quando o que penso bate no fundo,
E sei que sou assim.
Quando sei que não, eu não mudo,
Mas tenho medo que não me vejam daqui.
Quando penso em vós amigos,
E vos tenho perto na mente,
Tenho medo que se esqueçam,
E não espalhem a semente.
Quando estou feliz,
E apetece-me chorar,
Eu sei que vós estais,
Eu sei que vós estais todos aí,
Mas sei lá eu se ainda,
Ainda se lembram de mim.
Não duvido de vós,
Nem do tão bem que vos conheço,
Só não sei se contam,
Com a força, a amizade e o apreço,
Que tenho por vós,
Até ao meu fim,
Só não queria que findasse,
Tudo antes de mim.
Escrevo sem pausas,
Perdoem-me a má pontuação,
Acreditem que tudo isto,
É para minha consolação.
Não tenho tempo para rectificar,
Nem os versos nem os erros,
É tudo isto um só jorro,
Pode não durar nem mais um verso,
Mas leiam que é para vós,
É só isso que vos peço.
Não, não, não me esqueci,
Das coisas que pensam,
Eu ter deixado por aí,
Trago-as sempre comigo,
E em cada oportunidade,
Contém comigo de verdade.
Amigos…
Pedro Carvalho 21/07/07
São já muitos os dias de silêncio
Estou por Lisboa e então...
Silencio é o rio que esconde
O odor de um prédio enegrecido,
O asfalto que me assalta quando paro,
Assomado por um corpo ja vencido.
Silencio sao as luzes que se apagam
Pela noite, na aurora ja despida,
E os homens e mulheres que na esquina
Trocam prazeres, virtudes, talvez Sida.
Silencio é o branco do papel
E o negro palido da mao,
É a sombra que se esvai feita poema,
Num grafitti que é gazela ou leao.
Silencio sao as escadas do metro
Onde poetas se mascaram de videntes,
Silencio é o crack que circula
Entre as ruas eleitas confidentes.
Eis uma estrofe de “Silêncio” de Pedro Abrunhosa.
Para todos os dias em que não se escreve, não se diz, não se recita.
Ouve-se e medita-se.
Que disso não restem dúvidas.
Silencio é o rio que esconde
O odor de um prédio enegrecido,
O asfalto que me assalta quando paro,
Assomado por um corpo ja vencido.
Silencio sao as luzes que se apagam
Pela noite, na aurora ja despida,
E os homens e mulheres que na esquina
Trocam prazeres, virtudes, talvez Sida.
Silencio é o branco do papel
E o negro palido da mao,
É a sombra que se esvai feita poema,
Num grafitti que é gazela ou leao.
Silencio sao as escadas do metro
Onde poetas se mascaram de videntes,
Silencio é o crack que circula
Entre as ruas eleitas confidentes.
Eis uma estrofe de “Silêncio” de Pedro Abrunhosa.
Para todos os dias em que não se escreve, não se diz, não se recita.
Ouve-se e medita-se.
Que disso não restem dúvidas.
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