" E assim continuará a ser, até ao fim desta imprudente experiência minoritária, que se espera que sirva de lição e abra caminho à inscrição constitucional da sua impossibilidade..."
Sublinho o que diz aqui Carrilho, algo que também eu defendo há algum tempo em paralelo com um regime presidencialista. Na verdade, está mais que visto que isto assim não dá. E tudo o que for dar instrumentos reais para o exercício do poder é bem vindo. Em Portugal o regime só permite este ridículo "tacticista" porque somos de demasiados brandos costumes. O povo vota sempre pela inacção, nunca pelo espírito reformista, e isso mostra como em 35 anos de democracia, vivemos apenas 15 em maioria absoluta. O resto foi andar a empatar e a endividar. Gestos de sobrevivência política.
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