Estou cansado. Paro e saio do "meu mundo", ou do de todos nós. Sim eu venho do mundo de todos nós, e agora, acordado, estou dormindo no meu.
Porque o "meu mundo" já foi bem mais turbulento, agora é como um sono.
Sinto-me absolutamente tranquilo e sei, porque o sei de facto, que não me sinto torpe com este sono biológico e tão característico do "nosso mundo". Sinto-me como parado numa dimensão, entre o mundo de todos e este "meu mundo".
Talvez amanhã, não faça absoluto sentido qualquer coisa que escreva neste meio termo de estar, mas agora, neste tempo parado e transitório em que me encontro, estas palavras eram o necessário testemunho de que voltei a passar pelo "meu mundo". Gostei. E cada vez que o considero, considero que não me traí. A mim e a todos dos que pensando estar esquecidos, são os companheiros lembrados todos os dias. Os amigos, as histórias, os gestos, a crítica, a poesia e o orgulho de ser assim.
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